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Muitos evangélicos estão aderindo a multimistura cultural religiosa propriamente brasileira. Engodados pela mídia, os tais, em busca de uma popularização evangélica e mesmo de um crescimento demográfico deste seguimento religioso, estão aceitando toda forma de aliança com estruturas e empresas que outrora ridicularizava os cristãos, deturpando seus valores em seus programas e criações televisivas. A bola da vez é a Globo, a rede de televisão mais misturada que existe. Para mim, em termos de telecomunicações, a Globo é a Babilônia propriamente dita. 

Vejamos como cheguei a esta ideia. Em sua programação, a Globo incluiu um tal programa por nome “Sagrado”, onde várias ideias religiosas eram defendidas a luz do ecumenismo. Rabino, padre, budista, pastor, espírita, muçulmano, cada um, abraçado a filosofia ecumênica, tinha seus minutos de exposição da visão religiosa sobre vários temas dentro do programa. Desde quando eu era criança, durante alguns programas da Xuxa, já eram exibidos os primitivos laços da ligação entre a Globo e os evangélicos, melhor, o mercado evangélico. 

Cantoras evangélicas já se apresentavam neste programa há mais de uma década atrás. Sim, pois o que esta rede de televisão busca é o dinheiro que sai do bolso dos evangélicos brasileiros, e não fortalecer sua espiritualidade, pois para mim, o velho ditado que diz que alguém acende uma vela para Deus e ao mesmo tempo outra para o diabo é uma frase que bem caracteriza a Globo no atual momento. Se de fato a Globo tivesse interesse em propagar o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, no mínimo, começaria mudando os roteiros de suas telenovelas, bem como de seus diversos programas que terrivelmente banalizam a família e os bons costumes cristãos.

 A única coisa que a Globo contribui para o Evangelho é ser motivo de estudo, onde os verdadeiros cristãos que não estão vendidos ao sistema corrupto operante nesta emissora e em nosso país, se prontificam em luta e defesa pelo verdadeiro cristianismo, que vai muito além de uma Biblia embaixo do braço ou mesmo recitação de algum mantra gospel ou musiquinha que virou hit gospel. Fiz uma ministração, embora com dificuldades devido a dores nas pernas decorrentes de uma agudização de um problema que tenho na coluna lombar, falando sobre a mistureba que estão tentando fazer no Brasil, juntando o santo com o profano. Assim como Belsazar, neto de Nabucodonosor, banquetes estão sendo feitos em nosso país, onde usam “os vasos sagrados do Senhor” apenas para diversão e entretenimento, e não também devido as cifras que o povo evangélico hoje representa no Brasil. Mas cuidado! 

Assim como o juízo de Deus veio sobre Babilônia ele também virá a tudo aquilo que é místico, profano, pagão. Deus é atemporal. Ele não muda nem jamais mudará. Deus não negocia com profanos, nem mistura santidade com essa sujeira toda. Esses líderes evangélicos que fazem essas alianças sujas deveriam, antes disso, abandonar de vez o ministério e se dedicar as empresas que tem sido montadas às custas do patrocínio de cristãos sinceros, que embora não tenham desejo de compactuar com essas alianças errôneas, ofertam altas somas para esses ministérios descompromissados com a palavra de Deus, que visam enriquecer ilicitamente homens, fazendo verdadeiros impérios religiosos, onde seus “imperadores” não precisam trabalhar, apenas “fazer a obra”. 

É hora de acordarmos, pois estão paganizando o Evangelho. Misturas estão sendo acrescentadas sob a faceta do ecumenismo, da aceitação do Evangelho em alguns setores da mídia. Estamos trocando o evangelho da renuncia, da cruz, por um evangelho sem fé, nominal, onde o que vale é cantar, buscar ficar rico e receber milagres instantâneos. Algo que nunca pensamos ver está acontecendo – o temor de Deus foi jogado no lixo por muitos. Há anos atrás me lembro de que um jornal de grande circulação no Estado do Rio de Janeiro fez uma reportagem sobre um pastor presbiteriano que estaria promovendo a aceitação de união entre pessoas do mesmo sexo dentro do templo onde o mesmo era pastor. 

O mesmo, um senhor de meia idade, era apresentado em uma foto com uma bandeira do movimento gay nas mãos, sendo que ao fundo existia um púlpito e uma cruz. Os mesmos que pregam a salvação pelo arrependimento e perdão através de Jesus Cristo são os mesmos que, abraçados a uma filosofia babilônica, onde tudo que é profano se mistura com o santo, hoje estão aceitando em suas igrejas casamentos ilícitos, bem como tentam de todas as formas barrar toda e qualquer manifestação a favor da Palavra de Deus e da família. Nunca pensei que veria uma igreja liderada por casais de homossexuais. Não tenho preconceito contra os tais, mais não posso concordar com tais práticas, pois seria cúmplice disso. 


Debaixo da “bandeira da igualdade”, Deus é zombado e o sangue de Cristo Jesus é pisoteado por aqueles que deveriam no mínimo, teme-lo. O cristianismo brasileiro é pagão. Não existe mais essência verdadeira na maioria dos arraiais cristãos. Jesus Cristo já não é mais pregado em muitos sermões. Hoje, a auto ajuda, a prosperidade e a tal da terapia para casais, jovens e encontros tomou conta. Se um pastor exortar a igreja com uma mensagem enérgica, vinda do Espírito Santo, exortando o povo a abandonar o pecado e a se dedicar ao Senhor de corpo, alma e espírito, este tal é tido como ultrapassado, antigo e mesmo louco. O povo que ontem era respeitado por sua conduta de fé hoje é apenas mais um povo religioso, despido da verdadeira roupagem do Evangelho, que é o sangue de Jesus Cristo derramado por cada um de nós visando nossa salvação, é travestido de um tal “ecumenismo”, onde tudo é normal, onde Deus se torna como um de nós, e aceita tudo o que pensamos ou praticamos. 


Para piorar isso, a tradição eclesiástica, bem como a condução dos cultos e princípios de fé foram substituídos por vários modismos totalmente fora da visão bíblica. Para o cristianismo paganizado brasileiro, Jesus Cristo já não é mais suficiente – é preciso rosa ungida, lenço, pedra santa, coluna santa, fogueira santa, toalha santa e outros apetrechos, patuás, ídolos, como que isso fosse necessário, quando a única necessidade é fé em Jesus Cristo. Tenho dó das futuras expectativas quanto ao tal crescimento evangélico no Brasil 


Até entendo que 50% da população em 2020 possa ser de evangélicos, mas de cristãos genuínos não acredito. Deus não precisa de um país totalmente evangélico...não adianta ser cristão apenas no nome – temos de ter uma real identidade cristã, assim como Sadraque, Mesaque e Abedenego – não podemos nos dobrar frente a paganização imposta por Babilônia, ou seja, pelo sistema político religioso por detrás de todos estes acontecimentos – o sistema de Satanás, que visa misturar tudo afim de criar a religião do Anticristo e se levantar contra Deus e tudo que a Ele se nomeia. Que o Senhor Jesus nos ajude a mantermos a pureza do Evangelho, mesmo que em proporções menores, mesmo que sejamos tachados de loucos...sejamos firmes contra a paganização do Evangelho!

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