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ARTIGO: O AMOR ESTÁ EM CARÊNCIA

Texto: João 3.16 e 1ª. aos Coríntios 13


Há muito tempo que está em carência homens e mulheres com real compromisso para com Deus e sua Palavra. Isso não se refere à pessoas que vivem um padrão misto de caráter. Falo em relação à falta de amor nas igrejas, principalmente em relação a lideres e seus rebanhos. Vivemos num tempo onde o ser humano cada vez menos tem relações pessoais profundas. É a era do superficial, onde apenas nos relacionamos com aqueles que vemos todos os dias ou que nos procuram, ou pior, nos adulam, presenteiam. Muitos não querem mais se preocupar com o seu próximo como está escrito na Palavra, mas apenas se preocupa com seu próximo após uma seleção criteriosa, como por exemplo, quando este possui riquezas ou quando este pode ser usado em busca de algum objetivo pessoal. Jesus Cristo quando esteve neste mundo como verdadeiro homem e verdadeiro Deus, andou junto com pobres, junto com prostitutas, doentes, beberrões.
Ele mesmo disse em Lc 19.10 que Ele veio para salvar o que estava perdido, ou seja, Cristo não deixou sua glória na Eternidade para vir aqui selecionar um grupo de ricos empresários ou pessoas que sejam de uma classe social privilegiada. Ele não morreu numa cruz para um grupo seleto de pessoas preocupadas apenas com seu bem-estar econômico. Ele não morreu para que vivêssemos após encontrarmos a fé, preocupados apenas com os bens terrenos, reputação terrestre e conquistas materiais. Ele morreu para salvar nossa vida, bem como para que possamos levar essa mensagem a todos os que estão destroçados pelo pecado que é o mau que destrói a humanidade.
No entanto, hoje boa parte da liderança está fazendo o contrário. Alguns líderes estão apenas preocupados com aquilo que o rebanho produz. Como diz um antigo jargão, estão apenas preocupados com a lã das ovelhas, mas quando estas possuem feridas que as machucam, não as trata, quando possuem sujidades provenientes de suas andanças, não as limpa. Esse pós-modernismo está produzindo líderes que apascentam a si mesmos, preocupados com números, metas financeiras, status e fama, mas que negligenciam seu real chamado que é pregar o Evangelho e cuidar das vidas de pessoas de diferentes classes sociais.
Conheço um jovem, ministro do Evangelho, que labutava pela obra de Deus, ajudando seu pastor, ministrando o Evangelho durante algumas oportunidades. Ativo na igreja e militante do Evangelho. Esse aparentemente era muito querido por seu líder. No entanto, este jovem obreiro veio a ter um problema de saúde, que o deixou por algumas semanas impossibilitado de freqüentar o templo e as reuniões do ministério, inclusive, chegando a faltar Santa Ceia em decorrência desse agravamento de sua saúde.
 O irmão comunicou ao ministério a obreiros, e solicitou que alguém levasse sua ceia em casa, pois o mesmo estava impossibilitado de andar. O mesmo não recebeu visita de ninguém, nem de diáconos, e muito menos do pastor daquela igreja. Porém, o mesmo pastor, quando um membro de outra igreja, filho de pessoas influentes, de classe média alta, adoecia, visitava, dava assistência e inclusive até corria atrás de médicos para seus amigos abastados. Esse mesmo pastor teve oportunidade de ajudar uma família de sua igreja, uma mãe doente, acamada por mais de 90 dias em seu lar.  Ela era dizimista, mãe e sogra de obreiro, que adoeceu gravemente, e ficou acamada. Nem uma visita. No entanto, esse pastor era visto em festas quase todas as semanas, bem como em reuniões junto a políticos. Mas ele não tinha tempo de cuidar das ovelhas que ele se dizia pastor.
Essa é uma dura realidade não só no Brasil, mas em boa parte do mundo, onde homens que deveriam cuidar do próximo os deixam a mercê da própria sorte. Para tais, o que importa não é ver um ser humano, outrora, preso no pecado, transformado pelo poder do perdão salvador de Jesus Cristo. O que importa para tais lobos vorazes, é quanto as pessoas que freqüentam sua igreja estão dispostas a ofertar. As coisas e o dinheiro estão tendo mais valor do que as pessoas.
Precisamos de um avivamento novo. Não apenas de um avivamento onde pessoas sejam batizadas no Espírito Santo, mas um avivamento onde haja quebrantamento, onde esses falsos pastores possam assumir suas falhas com arrependimento e quebrantamento, confessar suas negligencias, arrepender-se mesmo, e passar a cuidar dos rebanhos conforme diz as Escrituras Sagradas.
O Brasil não precisa de grandes expositores, conferencistas, preletores eloqüentes. O Brasil precisa de líderes que amam o povo, que se preocupam com a condição espiritual e social do rebanho. Muitos pastores não estão servindo a Jesus, mas sim ao diabo, quando deixam de lado o pobre para se banquetear apenas com seus “mais chegados”. Enquanto muitos comem picanha no almoço, suas ovelhas muitas vezes não têm nem biscoito de água e sal para se alimentar. Isso é vergonhoso! Usam os dízimos e as ofertas de pessoas humildes não para ajudar o povo da Igreja, mas para gozar seus prazeres e luxos!
No entanto, quando alguém se levanta como Ezequiel, o profeta, e denuncia tais falsos pastores, os denunciantes são chamados de rebeldes, de desobedientes, insensíveis, e até mesmo pecadores a serviço do maligno. Mil desculpas são dadas por tais pastores que não amam, não cuidam, não ajudam suas ovelhas. Desculpas como falta de tempo, como desconhecimento da situação das doenças e dificuldades do povo, viagens, fazem parte das mentiras proferidas por esse bando de hipócritas e falsos líderes.
O amor nas igrejas está em carência, e é mais necessário do que nunca um avivamento da parte de Deus que venha a quebrar o preconceito, o tratamento diferenciado dentro das igrejas, a negligencia para com o pobre por parte dos líderes.
Que Deus derrame dos céus um epidemia de amor, para que todos os cristãos voltem a se amar, para que os preconceitos sejam destronados, para que verdadeiramente possamos cumprir os dois principais mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
De nada adianta barulho, de anda adianta profecias, línguas e etc., se por detrás dessas manifestações houver um desejo egoísta de autopromoção. Se não tiver amor, de nada vale.
De nada adianta expulsarmos os demônios e nós mesmos depois de um tempo, nos tornarmos até pior, negando o amor ao próximo.


Wallas Saraiva
Pregador, Palestrante e Escritor Cristão.

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Hoje é um dia comum como os demais, no entanto, foi esse dia, há 27 anos atrás, que Deus escolheu que eu nascesse. Não sou de comemorar aniversário, mas em casa data como essa, procuro refletir sobre a vida, e como na oração de gratidão feita a Deus nessa madrugada, eu só tenho a agradecer a Deus por tudo que fez, faz e ainda realizará em minha vida. Muito obrigado, Senhor Jesus, pelo Senhor me dar mais essa graça, de completar mais um ano de vida! Por ter me resgatado das trevas e do pecado, e me feito mais do que vencedor, filho de Deus através de Seu amor maior! Te amo, Jesus!

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Pela graça de Deus, foi tremendo o agir do Espírito Santo nesse feriado.
Fiquei quase um mês com problemas de coluna, sem poder movimentar muito, mas agora, entendi o mistério...Sexta foi benção a ministração de estudo sobre conscientização missionária nA CONFERENCIA MISSIONÁRIA NA INV em Vassouras...Ontem foi forte o que Deus fez na AD Madruga no Retiro de Adolescentes ACAMPADENTRO...palestramos pela manhã, ministramos avivamento a tarde e a noite pregamos a Palavra de Deus....8 adolescentes batizados no Espírito Santo...muitos renovados...cura divina...Jesus ainda é o mesmo, e ELE opera em crianças, adultos e idosos!!Toda glória para Jesus!!!!ELE também usa os pequenos na Terra!!!